quarta-feira, abril 21, 2004

Sobe & Desce

A SUBIR

Força Portugal
A escolha de João de Deus Pinheiro para encabeçar a lista de candidatos da coligação Força Portugal cala todas as vozes - e foram algumas entre os meios de comunicação social mais afectos à esquerda light - que inventaram mil e um cenários a propósito e a despropósito do timing da decisão. É um candidato claramente ganhador, com um conhecimento único das realidades europeias, sendo que a apresentação do seu nome teve lugar no momento certo. Por outro lado, a vitória da coligação PSD/CDS-PP no Tribunal Constitucional (ver Tribunal Constitucional aprova Força Portugal) representa a primeira de muitas derrotas do PS no caminho para as eleições de 13 de Junho.

Ministério da Defesa Nacional
A execução da Lei de Programação Militar foi a melhor da última década. Assim, como lembrou o próprio Ministro e líder do CDS-PP, Paulo Portas, a taxa de execução da LPM subiu dos 46 a 47%, conseguidos em 2000 e 2001 pelos executivos socialistas, para os 66,6 e 67,11% durante os primeiros dois anos da sua tutela. Uma proeza alcançada não com mais dinheiro, mas pura e simplesmente com maior rigor. É bom sabermos que os meios financeiros do Estado estão a ser geridos com critérios de competência e seriedade, ao mesmo tempo que se constróem as Forças Armadas do séc. XXI. A assinatura do contrato de aquisição de dois submarinos é mais uma inegável vitória para o Governo, contra os que apenas sabem criticar.

Mariana Cascais
A secretária de Estado da Educação, Mariana Cascais, tem sido alvo das mais grotescas campanhas de desinformação por parte de alguma comunicação social, sempre apostada em tentar dividir a coligação PSD/CDS-PP, mas continua a representar uma alavanca indispensável para a concretização das necessárias reformas na Educação. Como demonstrou no almoço-debate de sexta-feira passada, na sede nacional do CDS, mais uma louvável iniciativa da secretaria-geral do CDS, desta vez subordinado ao tema "As reformas da Educação". Além disso, dias antes, Mariana Cascais tinha “dado baile” na comissão parlamentar da Educação na Assembleia da República – mas, justamente porque a audição parlamentar correu bem, a comunicação social ... não disse nada! Mariana Cascais tem ideias claras e propostas concretas, não se desviando do caminho prometido aos portugueses. Porque as campanhas ignóbeis de que tem sido alvo não a assustam nem a demovem de cumprir o programa do Governo.


A DESCER

Sousa Franco
O PS escolheu para cabeça de lista "o pai do défice em Portugal, o professor Sousa Franco", como afirmou recentemente na Assembleia da República o líder parlamentar do CDS, Telmo Correia. Talvez com a esperança de que os portugueses tenham a memória curta, optaram pelo homem que, sob a tutela de António Guterres, mais contribuiu para a descredibilização de Portugal na União Europeia e nas restantes instituições internacionais. "Com razão, em 2001, o PSD pediu uma auditoria às contas públicas, porque o Governo PS de então dizia que o défice era de 1,1% e depois verificou-se que era superior a 4%.", acrescentou Telmo Correia. À medida que se aproxima o levantamento pelas autoridades europeias do procedimento por défice excessivo instaurado a Portugal, em resultado do descalabro da governação do PS, o nervosismo socialista é cada vez maior.

Mário Soares
O eurodeputado socialista, que um dia chegou a afirmar-se Presidente de todos os portugueses, continua na senda da ofensa gratuita e da radicalização do discurso, defendendo agora a retirada imediata dos militares da GNR presentes no Iraque. Soares apoiou a medida adoptada pelo líder socialista espanhol, José Luís Zapatero, mas esqueceu-se de referir que se tratou de uma medida unilateralista, sem consulta prévia aos parceiros europeus. O blog do Caldas sabe que, para os socialistas, há unilateralistas e unilateralistas... mas a proposta do eurodeputado é não só irresponsável como esquece o sofrimento do povo iraquiano e não tem em conta a segurança da força portuguesa de manutenção da paz.

José Luís Zapatero
Como escreve hoje Manuel Queiró no "Público", o que mais choca na retirada dos militares espanhóis do Iraque, é "a vitória que o islamismo radical e terrorista" assim pode reclamar. De facto, a proposta do líder e inspirador do terrorismo, Osama bin Laden, de tréguas separadas com a Europa, foi explicada como uma "resposta aos desenvolvimentos positivos que recentemente apareceram". Ou seja, a retirada das tropas espanholas do Iraque é encarada pelo tenebroso Bin Laden como um "desenvolvimento positivo". Ficam, assim, inegavelmente demonstradas as estreitas ligações entre a rede terrorista global e a guerra no Iraque, sendo que o gesto de Zapatero representa uma cedência inaceitável num combate que deveria ser assumido por todos os países democráticos.