sexta-feira, abril 16, 2004

Europeias: 10 razões para votar na coligação PSD/CDS-PP

No mesmo dia em que foi apresentado no Tribunal Constitucional o pedido de registo da coligação PSD/CDS-PP com vista às eleições de 13 de Junho, o porta-voz do CDS-PP, António Pires de Lima apresentou, em conferência de imprensa realizada hoje de manhã, na sede nacional do partido, em Lisboa, as 10 razões para os eleitores do CDS votarem na coligação “Força Portugal!” nas próximas eleições Europeias:

1. O eleitorado do CDS sabe que Portugal tem de andar para a frente. O voto na coligação significa que, depois de vencer o défice, salvar os fundos europeus e tirar Portugal do Vermelho, a coligação está em condições de levar Portugal à retoma, ao crescimento da economia e a mais justiça social. Pelo contrário, votar PS é voltar atrás. Querem os portugueses voltar ao descontrolo das contas, ao endividamento das famílias à falta de credibilidade do país na Europa?

2. O eleitorado do CDS sabe que ou ganha a coligação ou é a esquerda que faz a festa. Cada voto na coligação conta para vencer o PS.

3. O eleitorado CDS sabe que nos últimos dois anos foi preciso pôr a casa em ordem, a casa que o PS deixou a arder, fugindo às suas responsabilidades. O eleitorado do CDS sabe que para vencer o défice foi preciso fazer sacrifícios. Esses sacrifícios merecem muito respeito. Ora, o que o PS quer é voltar atrás e deitar fora o esforço já feito.

4. O eleitorado do CDS dá valor, acima de tudo, ao prestígio de Portugal e ao respeito por Portugal. Ora, quando a coligação chegou ao Governo, Portugal estava tão mal que passava pela vergonha de ter, na Europa, um processo por défice excessivo que ameaçava toda a nossa credibilidade, punha em causa os fundos europeus e significava multas para o país. Depois de dois anos de esforço, estamos à beira de livrar Portugal desse processo, ou seja, de evitar um cartão vermelho. E nós perguntamos: agora que Portugal voltou a ser respeitado, faz algum sentido votar em quem nos deixou no vermelho?

5. O eleitorado do CDS sabe que o défice é o maior adversário dos mais pobres e dos mais jovens. Dos pobres, porque quem tem mais “safa-se” sempre; dos jovens, porque são quem paga a factura das dívidas. Agora que Portugal controlou o défice, quem merece o voto popular? O Partido que causou o problema - o PS - ou a coligação - PSD/CDS - que está a resolver?

6. O eleitorado do CDS sabe que o mundo ocidental e nele a Europa, estão perante a terrível ameaça do terrorismo. Ora, quando há ameaças, é preciso estabilidade; quando há terrorismo, é preciso vence lo. Na coligação, queremos uma Europa forte contra o terrorismo e pela segurança. No PS, só há estados de alma, dúvidas e ressentimentos contra os nossos Aliados.

7. O eleitorado do CDS sabe que Portugal precisa, em Bruxelas, de deputados que ajudem o Governo a conseguir negociar mais fundos para o nosso País. Ora, o PS vai para esta campanha para dizer mal do Governo, não percebendo que o essencial é ajudar Portugal na Europa.

8. O eleitorado do CDS sabe que Portugal só aguenta o desafio do Alargamento com modernização e competitividade. Só a coligação tem coragem para fazer o que é difícil mas é necessário: leis laborais mais flexíveis; ambiente amigo do investimento, competitividade fiscal. O PS, pelo contrário significa dogmas e ideologias que atrasam a modernização; e atrasar a nossa modernização é dar aos novos Países Europeus – os que vêm de Leste – vantagens sobre Portugal. Porque eles estão a modernizar-se.

9. O eleitorado do CDS sabe que, no quadro desta coligação, há valores e medidas importantes para todos nós: o respeito pelos referendos; a política de desagravamento fiscal para as empresas; o fim do imposto sucessório; o controle da imigração; a protecção das forças de segurança; a melhoria das pensões de reforma e abono de família para os mais pobres; a valorização dos antigos combatentes, entre outras. Esses valores merecem a nossa mobilização e ficam em risco com a mobilização da esquerda.

10. O eleitorado do CDS sabe que a lista do PS para a Europa representa, de forma brutal, um caminho fracassado. Se o problema é económico, então o Prof. Sousa Franco é exactamente o candidato errado: ele é o “Pai” do défice. Se o problema é a segurança, então a Dra. Ana Gomes é a candidata errada: ainda não percebeu que os nossos adversários são os terroristas, não são o aliado.


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