quinta-feira, abril 22, 2004

Azeite e outros: importante vitória negocial de Portugal

Portugal vai receber 19,6 milhões de euros em ajudas comunitárias para os 30 mil hectares de novas plantações de olival, no âmbito da reforma da Organização Comum de Mercado do azeite, tabaco, algodão e lúpulo.
Após uma maratona negocial de 17 horas, Portugal conseguiu garantir as ajudas comunitárias para os 30 mil hectares de olival que tinha sido autorizado a plantar em 1998. Destes 30 mil, 15 mil hectares já estão plantados enquanto os restantes deverão ser plantados até 2006, data em que termina o programa.

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Em 9 de Março passado, esta mesma matéria foi discutida no plenário do Parlamento Europeu em Estrasburgo. Falando em nome do CDS-PP, o deputado europeu Luís Queiró criticou fortemente a proposta (então) da Comissão Europeia e defendeu com firmeza os interesses de Portugal, exactamente na linha do que agora, finalmente, se conseguiu:

"Quanto ao azeite, a Comissão parece ignorar a plantação de trinta mil hectares de novos olivais com direito à ajuda à produção que o Conselho autorizou em 1998. Com efeito, Portugal elaborou um programa de plantação destes trinta mil hectares, cuja incidência vai de 2000 a 2006, estando a sua execução a decorrer segundo o programado. Ora, esta proposta de revisão apresentada pela Comissão vem liquidar este programa e as expectativas criadas pelos produtores."

Luís Queiró falou também aos problemas quanto ao tabaco e ao algodão, em Portugal.
Mais uma a nosso favor. Força Portugal!