sexta-feira, abril 23, 2004

Sem combatentes, não haveria Portugal

Uma forte delegação do Governo esteve ontem presente na sede da Liga dos Ex-Combatentes para anunciar o pagamento, a partir de Setembro, do complemento de pensão de reforma, cuja lei regulamentar foi aprovada em Conselho de Ministros. O Governo quis dar à cerimónia o tom mais solene possível. O primeiro-ministro leu um discurso que levava preparado com todas as medidas já tomadas e em preparação para os ex-combatentes e ao seu lado, sentados em várias cadeiras ordenadas, estiveram o ministro da Defesa, Paulo Portas, a ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, o ministro da Segurança Social e Trabalho, António Bagão Félix, e o secretário de Estado da Defesa e dos Ex-combatentes, Henrique Freitas, e o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, almirante Mendes Cabeçadas. A assistir, os chefes militares, dezenas de ex-combatentes e dirigentes de várias associações representativas que existem pelo país.
"Foram os antigos combatentes que, ao longo da nossa História, permitiram conquistar, consolidar e defender a independência nacional, afirmando Portugal no mundo. Sem combatentes, pura e simplesmente não existiria Portugal"
, disse Durão Barroso, na ocasião em que considerou "justo testemunhar perante os portugueses a gratidão e o reconhecimento que é devido a estes nossos concidadãos que, muitas vezes com sacrifício e risco da própria vida, se bateram por Portugal".

[ Excerto da reportagem de HELENA PEREIRA no Público | Ler Mais: TSF | Diário de Notícias | Correio da Manhã ]