segunda-feira, maio 03, 2004

Amaro da Costa, precursor

Uma notícia assinada pelo jornalista Eduardo Mascarenhas (DN) destaca, hoje, como reequipamento das Forças Armadas, reforço de cooperação na NATO e dos laços transatlânticos a que Portugal está vinculado desde a fundação da Aliança, regime de serviço militar, racionalização da política de bens e serviços, e reforço do apoio aos sistemas de protecção civil, são pontos comuns nos programas de Governos de Adelino Amaro da Costa e Paulo Portas, enquanto ministros da Defesa.
O paralelismo é evidenciado, mais de 20 anos após o falecimento daquele dirigente do CDS, com a publicação pelo IDL - Instituto Amaro da Costa, por iniciativa do seu Presidente, Manuel Pinto Machado, de um livro que reune textos das iniciativas assumidas por este ministro da Defesa da AD em 1980. O livro foi lançado, no passado dia 22 de Abril, por ocasião de uma sessão - "Democracia e Liberdade" - integrada no ciclo de comemorações dos 30 anos do CDS.
A obra é prefaciada por Paulo Portas que destaca, a respeito de Adelino Amaro da Costa: «Era um político à frente do seu tempo e todas as transformações jurídicas a que procedeu indicam um pensamento lógico e determinado, estribado em princípios sólidos, estabelecendo uma estratégia de acção, com um objectivo evidente: a harmonização da legislação portuguesa no domínio da Defesa com o que era já a prática das nações democráticas integrantes da Aliança Atlânticas, numa altura em que ainda se vivia a lógica dos blocos político-militares».

[ Diário de Notícias ]