domingo, maio 09, 2004

Esquerda é voltar para trás

O eleitorado não pode dar à esquerda a vitória nas eleições europeias, porque o país fez um grande esforço para endireitar as contas públicas que essa esquerda, disse Paulo Portas, deixou desgovernadas.
Num jantar comemorativo dos 30 anos do CDS-PP, em Vale de Cambra, durante o qual foi também empossada a distrital de Aveiro, o líder "popular" centrou o discurso nas eleições europeias "para dar orientações ao eleitorado".
"No final da legislatura, o Governo será examinado, mas é bom ir fazendo o relatório de contas, porque temos de acertar as contas que outros deixaram desgovernadas", começou por dizer.
"O PS fala em cartão amarelo, mas quando o Governo entrou em funções havia um cartão vermelho da União Europeia, porque os vários ministros das Finanças, incluindo Sousa Franco, apresentavam contas adulteradas a Bruxelas", afirmou, acusando ainda o Partido Socialista de querer fazer das europeias um "ajuste de contas", apesar de apresentar uma lista "de ex-ministros - os tais que fugiram a meio, porque sabiam a desgraça que tinham feito".
"Votar PS é voltar para trás, era deitar fora dois anos de sacrifícios que muito custaram aos portugueses", reforçou.
Voltando depois o discurso para dentro, Portas reafirmou que o partido "é e será factor da estabilidade que o país precisa", apesar dos que têm profetizado que os dois partidos da coligação não se iriam entender.


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