sexta-feira, março 26, 2004

Preservar o vínculo transatlântico

Na conferência proferida no Instituto D. João de Castro, o líder do CDS-PP, Paulo Portas, sustentou que as redes terroristas gostariam de ver quebrados os elos transatlânticos e que, se isso acontecesse, «a primeira vítima seria a Europa». «O terrorismo teria uma extraordinária vitória se conseguisse enfraquecer a aliança que constitui o maior caso de sucesso em matéria de segurança e defesa, a Aliança Atlântica», acentuou. Para o ministro de Estado e da Defesa Nacional, «a primeira vítima da ruptura do vínculo transatlântico não seriam os Estados Unidos, mas a Europa». «A Europa precisa dos Estados Unidos para a sua protecção e defesa. Precisou no século XX e precisará no século XXI» , sustentou, alertando que «sem o vínculo transatlântico a Europa ficaria como uma zona não segura».
Portas defendeu, por isso, que «Portugal não tem qualquer vantagem num certo unilateralismo americano nem num isolacionismo dos europeus».

[ O Primeiro de Janeiro ]