Depois de referir que o programa das comemorações dos 30 anos do partido cobrirá todo o ciclo da Revolução, de 25 de Abril de 1974 a 25 de Novembro de 1975, Ribeiro e Castro, falando como coordenador da Comissão Organizadora, acrescentou:
"O CDS é um grande partido da democracia e da liberdade. A sua história é sinal disso mesmo: o sinal da democracia, o sinal da liberdade. Mais: o CDS é o sinal do triunfo da democracia, o sinal do triunfo da liberdade. Um partido de Abril, um partido de Novembro.
Um partido que tem sido marca da diferença e semente da alternativa. Um partido diferente, um partido doutrinário, um partido de valores. Um partido de referência. Um partido que não tem, nem propõe, nem impõe uma ideologia, mas que lê e procura interpretar e influenciar a realidade à luz integradora dos valores do humanismo cristão e da sua visão própria da pessoa, da comunidade, da sociedade e do mundo. Um partido conservador e democrata-cristão.
Um partido doutrinário, isto é, partido de sempre e partido moderno. Um partido que tem longas raízes, mas que olha sempre para diante. Um partido que sabe e que lembra, mas um partido que ambiciona e que quer: melhor para Portugal; melhor para a Europa e para o mundo. É esse partido que vamos celebrar, com orgulho e grato sentido de pertença: aquele “bom partido”, no dizer dos populares anónimos que acorriam às nossas sessões nos idos de 74/75."
E concluiu:
"Muitas vezes, por causa de ser essa diferença, o CDS, ao longo destes 30 anos, teve que sofrer a incompreensão, a discriminação e ataques injustos e violentos. Ontem e hoje. Nunca tememos. E não cedemos a nenhuma maré dos outros. Antes influenciámos a corrente e gerámos outras marés. E, muitas vezes também, por transportar a alternativa, o CDS mostrou ter razão antes de tempo. É isso que vamos celebrar e recordar. Com a vontade, a alegria e o sonho de ir mais além. Por Portugal e pelos portugueses."