Citamos da VISÃO on line:
"A eurodeputada do PCP considerou hoje que Portugal está a transmitir uma «imagem triste e lamentável» à Europa, ao recusar alterar a lei referente à Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG). «Estamos a dar uma imagem triste e lamentável de um país que se vangloria de pertencer à União Europeia e que quer estar na dianteira do progresso», afirmou Ilda Figueiredo, em declarações à Agência Lusa, à margem de uma manifestação organizada pela União de Sindicatos de Lisboa (que reuniu representantes de várias associações), em frente da escadaria da Assembleia da República, ao mesmo tempo que prossegue o debate parlamentar sobre o aborto, marcado por iniciativa do PCP. Questionada sobre a sua presença na manifestação, Ilda Figueredo declarou estar a representar «mais de uma centena de eurodeputados», de 13 países, que estão contra a criminalização do aborto. «Na próxima semana, vou ter que dar contas ao Parlamento Europeu do que aqui se passou», disse ainda Ilda Figueiredo."
Era o que faltava ver e ouvir: Ilda Figueiredo deixou de se considerar deputada de Portugal no Parlamento Europeu para, afinal, se assumir deputada do Parlamento Europeu junto de Portugal. Não é em Portugal que presta contas do Parlamento Europeu; é no Parlamento Europeu que presta contas de Portugal. E esta, hein!?
É também a última máscara a cair ao PCP: sempre lestos, demagogos e trovejantes q.b. a berrarem pela “independência nacional” contra a Europa, os comunistas deixam cair Portugal e os portugueses quando lhes calha. No caso, contra o resultado democrático de um referendo dos cidadãos de Portugal e contra o livre funcionamento de um órgão de soberania, a Assembleia da República. É o princípio de subsidiariedade “a pedido” ou subsidiariedade “à la carte”, isto é, a dignidade nacional pelo cano.