Ministro da Defesa quer aposta forte na inovação e investigação científica
Na abertura de um "workshop", que envolveu os ministérios da Ciência e da Defesa e representantes dos três ramos das Forças Armadas, destinado a avaliar as potencialidades de acesso aos fundos comunitários para 2004-2006 na área da Segurança e da Defesa, Paulo Portas defendeu a necessidade da utilização da Lei de Programação Militar como um "poderoso factor de aplicação da investigação e desenvolvimento".
"A LPM é o instrumento adequado para esse tipo de aplicação" e "as Forças Armadas são o melhor credibilizador de projectos para o mercado externo", acentuou o ministro de Estado e da Defesa.
O objectivo é, de acordo com Paulo Portas, "oficializar um contrato de futuro entre Ciência, Segurança e Defesa" que se transforme num "poderoso instrumento de modernização tecnológica, crescimento económico e projecção internacional".
"Todos os países que quiseram contrariar a sua periferia geográfica encararam a área da Segurança e da Defesa como uma área de internacionalização e de modernização tecnológica", recordou.
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PÚBLICO on-line]