Perante a divulgação dos artigos, escritos quando tinha 19 anos, e numa altura em que a lei era "totalmente proibitiva", Paulo Portas acusou Francisco Louçã de "fazer terrorismo intelectual", de ser "o Torquemada da política portuguesa" e de ter "a mania que julga os outros". "Se fosse divulgado o que o dr. Francisco Louçã escrevia aos 19 anos, como o roubo das fábricas, o país escangalhava-se a rir", afirmou.
Reagindo à divulgação dos artigos de Paulo Portas, o líder parlamentar do CDS-PP, Telmo Correia, também acusou Francisco Louçã de "ter um estilo inquisitorial" e negou que Paulo Portas tivesse mudado de opinião, ao ser agora contra a despenalização do aborto. "Aquilo que Paulo Portas defendia em 1982 demonstrava sinais de abertura do actual líder do CDS para alterar a lei de então, que só foi modificada em 1984", argumentou Telmo Correia. (PUBLICO on-line, 2-3-2004 – 22h12)